Projeto de lei pode obrigar as empresas a atenderem os clientes em lojas, com funcionários, e não só pelo telefone.
Em 2010 foram mais de 50 reclamações por dia contra os call centers, nos Procons do país inteiro; e o número só aumenta. A queixa mais comum é que o consumidor simplesmente não consegue atendimento.
O advogado Renato Vieira penou para cancelar uma linha telefônica. "Eu fui efetivamente conseguir cancelar o meu telefone, a minha linha, na terceira tentativa. A empresa fica tentando ver se você desiste”.
Há dois anos, começou a valer a lei dos call centers, que determina que o tempo de espera para o consumidor não pode passar de um minuto, mas pouca coisa mudou.
O Ministério da Justiça multou 16 empresas em quase 19 milhões de reais, mas todas recorreram à Justiça e nada foi pago até agora.
Um projeto apresentado na câmara dos deputados quer trazer de volta o chamado atendimento presencial. As empresas que vendem produtos e as prestadoras de serviços ficariam proibidas de oferecer o call center como única opção para solucionar os problemas do consumidor.
O atendimento teria de ser completo com funcionários na loja. Não valeria anotar a reclamação e passar o problema para uma central telefônica
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